Bsec (The Obsessive Grip)

O Bsec, conhecido internacionalmente como The Obsessive Grip, é a encarnação viva da obsessão. Ele nasce da mente que não consegue largar, do pensamento que se repete em loop, da busca incessante por algo ou alguém que parece impossível de alcançar. Cada segundo de agonia alimenta sua força — e cada suspiro de dependência o torna mais real. Ele é o sussurro que promete alívio, mas só entrega mais fome.

Descrição Física

Altura
Curvado: cerca de 1,80 m, movendo-se com a agilidade de quem não precisa ser notado.
Erguido: 2,20 m, quando decide exibir sua verdadeira presença, impondo-se como um fardo impossível de ignorar.

Corpo
Magro, com músculos tensos como cordas esticadas.
A pele é pálida e irregular, lembrando uma mistura de carne e cinzas, coberta por veias finas que pulsão em ritmo descompassado — como um coração que bate rápido demais.
Há um brilho sutil, quase oleoso, que parece mudar de intensidade conforme a ansiedade da vítima aumenta.

Membros
Braços longos e nervosos, terminando em dedos finos que se contorcem como tentáculos invisíveis.

BSEC

As mãos são sempre parcialmente fechadas, como se estivessem prestes a agarrar algo que nunca conseguem alcançar.
As pernas são firmes, porém ligeiramente arqueadas, sugerindo prontidão constante para um salto ou uma perseguição silenciosa.

Cabeça
De formato alongado, levemente triangular, com uma boca larga que se estende até as laterais do rosto.
Os lábios são finos e ressecados, mas se abrem em um sorriso que jamais revela dentes — apenas uma escuridão inquietante.
Os olhos, fundos e vítreos, refletem as imagens daquilo que a vítima mais deseja, criando uma ilusão hipnótica que a prende no olhar.

Movimentação

O Bsec se move de forma irregular e imprevisível: ora lento e arrastado, ora repentinamente rápido, como um pensamento que surge sem aviso.
Pode permanecer imóvel por longos períodos, como se estivesse aguardando a fraqueza da mente de sua presa.
Quando caminha, cada passo produz um som seco, quase inaudível, que lembra batidas de um coração descompassado.

Comportamento e Natureza

Origem
Nascido no ECO, na camada onde os desejos não correspondidos e as obsessões silenciosas se acumulam.
O Bsec é atraído por mentes que giram em círculos: amores impossíveis, ambições insaciáveis, vícios emocionais.

Método de Caça
Ele não ataca fisicamente.
Em vez disso, implanta pensamentos.
Sussurra memórias, fantasias e possibilidades que parecem cada vez mais reais, conduzindo a vítima a uma espiral de dependência emocional.
Cada momento de entrega alimenta seu corpo, tornando-o mais sólido e difícil de ignorar.

Fraqueza
Sua força depende da obsessão.
Romper o ciclo — seja afastando-se da pessoa ou objeto de desejo, seja enfrentando a realidade com clareza — enfraquece sua influência, tornando-o translúcido até desaparecer por completo.

Atributos Psicológicos

Sua presença causa ansiedade extrema.
A vítima sente o coração acelerar, as mãos suarem e um impulso irresistível de “ver mais uma vez”, “tentar mais uma vez”, “descobrir mais uma pista”.
O pensamento torna-se repetitivo, viciado, incapaz de descanso.
O tempo perde sentido: minutos parecem horas, e a mente é sequestrada pela necessidade de gratificação.

Sensações Causadas

Encontro com o Bsec é sentir uma fome emocional que não pode ser saciada.
A respiração se torna curta, a visão ligeiramente turva.
Um zunido baixo ressoa no fundo da cabeça, como se alguém murmurasse incessantemente o nome da obsessão.
O corpo treme levemente, incapaz de encontrar calma.

Papel na História

O Bsec é a prova de que a obsessão é uma prisão autoimposta.
Ele não precisa correr, não precisa gritar: basta esperar que a vítima se entregue.
Cada olhar prolongado, cada mensagem revisitada, cada lembrança reencenada é um banquete para sua fome interminável.

Sobreviver ao Bsec não é questão de força física, mas de libertação mental.
Reconhecer a obsessão, romper o ciclo e aceitar o vazio é a única forma de fazê-lo desaparecer.
Enquanto houver corações que confundem desejo com necessidade, o Bsec continuará rondando — paciente, faminto e inevitável.