

Depros (The Silent Drown)
O Depros, conhecido internacionalmente como The Silent Drown, é a materialização da depressão. Ele nasce nas sombras mais silenciosas da mente, quando o corpo está presente mas a vontade já não responde. Sua essência é o peso invisível que esmaga, o eco constante de que não há saída, a sensação de afogar-se em si mesmo. Cada suspiro cansado, cada lágrima invisível e cada manhã em que a cama parece um cárcere o tornam mais forte. Ele não grita, não corre, não pede: apenas afunda você em silêncio.
Descrição Física
Altura
Curvado: 1,70 m, como se carregasse o mundo nas costas.
Erguido: 2,30 m, mas raramente se mostra por completo — sua postura dobrada é quase permanente, transmitindo fadiga e peso.
Corpo
Magro, quase cadavérico, como se cada músculo tivesse sido drenado.
A pele é acinzentada, opaca, manchada de tons azulados e arroxeados, lembrando hematomas antigos.
Sua superfície parece fria e úmida, como pele encharcada que nunca seca.
A cada movimento, pequenas rachaduras surgem, mas em vez de sangue, exalam uma névoa escura, como fumaça de carvão.
Membros
Braços longos, pesados, que se arrastam rente ao chão.
Os dedos são finos e alongados demais, terminando em unhas que parecem rachadas, como vidro quebrado.
DEPROS
As pernas são trêmulas, cambaleantes, como se sempre prestes a desmoronar, mas nunca caem de fato.
Cabeça
A cabeça é levemente maior que o corpo suporta, sempre caída para frente.
A boca, larga e caída, raramente se abre, e quando o faz, libera apenas um sopro pesado de ar frio.
Os olhos são fundos, quase sem brilho, negros com reflexos azulados, como dois poços sem fundo.
Às vezes, um filete de líquido escuro escorre dos olhos — não lágrimas, mas algo mais denso, como tinta.
Movimentação
O Depros se arrasta devagar, sem pressa, como se o tempo fosse irrelevante.
Cada passo é acompanhado de um som abafado, como correntes arrastando no fundo d’água.
Ele nunca corre.
Quando aparece, não precisa se aproximar: é a vítima que sente o mundo encolher ao seu redor.
Comportamento e Natureza
Origem
Nascido no ECO, na camada onde os pensamentos quebrados e o silêncio sufocante se acumulam.
Ele se forma no vazio das noites insones, nas manhãs sem vontade, nos dias em que nada parece ter sentido.
Método de Caça
O Depros não ataca fisicamente.
Ele envolve a mente com silêncio, tornando cada movimento mais difícil, cada escolha mais pesada.
Sussurra a única frase que a vítima acredita: “não adianta”.
A cada vez que ela desiste, o Depros se fortalece, prendendo-a em um ciclo onde não há energia nem esperança para escapar.
Fraqueza
Sua força depende do isolamento.
A conexão genuína — um abraço, um diálogo honesto, um gesto de cuidado — pode enfraquecê-lo, rachando sua figura até que se dissolva em névoa.
A busca por ajuda o transforma em sombra tênue, até desaparecer.
Atributos Psicológicos
Sua presença causa fadiga imediata.
A vítima sente os membros pesados, os olhos ardem e o corpo pede cama.
Pensamentos tornam-se circulares, repetitivos, e a sensação de vazio substitui até mesmo a dor.
O tempo perde o ritmo, tornando minutos em horas e dias em um borrão.
Sensações Causadas
Encontrar o Depros é como tentar respirar debaixo d’água.
O ar não entra, o peito dói, e o silêncio se torna ensurdecedor.
O ambiente fica mais frio, a luz parece se apagar aos poucos, e até os sons mais altos soam distantes.
O corpo quer desistir. A alma quer desaparecer.
Papel na História
O Depros é a lembrança de que a depressão não precisa de gritos para matar.
Ele é o peso invisível, o afogamento silencioso, o colapso que acontece sem testemunhas.
Não há batalha épica contra ele — apenas o esforço de um passo, depois outro, até que a luz comece a romper as sombras.
Enquanto houver almas que acreditam que estão sozinhas, o Depros continuará caminhando entre elas, lento, inevitável e silencioso.
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