

Mentras (The LieBound)
Mentras, conhecido internacionalmente como LieBound, é a personificação viva da falsidade. Nasce no silêncio de uma meia-verdade e cresce a cada engano acreditado. Não é apenas um ser — é a distorção da realidade transformada em carne, um lembrete de que a mentira sempre deixa rastros, mesmo quando parece inofensiva.
Descrição Física
Altura
Curvado: cerca de 0,80 m, esgueirando-se em movimentos curtos e saltitantes, como uma criança deformada tentando manter o equilíbrio.
Erguido: pouco mais de 1,10 m, mas sua presença faz com que pareça muito maior em ambientes fechados.
Corpo
Estranhamente desproporcional, com cabeça enorme em relação ao tronco, simbolizando histórias infladas.
Pele de aspecto semelhante a papel amarrotado e úmido, marcada por dobras e rasuras que lembram páginas reescritas.
Tons acinzentados que mudam de nuance conforme a luz, dando a impressão de que está sempre em mutação — impossível fixá-lo em uma única cor.
Pernas
Curtas, tortas e desiguais, fazendo com que cada passo seja um tropeço calculado.
MENTRAS
Movem-se em pequenos saltos que ecoam o velho ditado: mentira tem perna curta.
Cabeça
Grande e levemente inclinada para frente, como se pesasse mais do que o corpo suporta.
Olhos minúsculos e fundos, quase invisíveis à primeira vista, que se multiplicam em reflexos quando alguém sustenta o olhar.
Boca desmedida, repleta de dentes miúdos e desalinhados, de onde escapam sussurros sedutores misturados a chiados metálicos.
Movimentação
Avança em pulos curtos e irregulares, como um boneco mal articulado.
Incapaz de percorrer grandes distâncias rapidamente, mas compensa a lentidão com a habilidade de aparecer em qualquer sombra.
Seus passos produzem um som suave de papel rasgando, denunciando sua aproximação para os atentos.
Comportamento e Natureza
Origem
Gerado no ECO, a dimensão onde ideias tomam forma, o Mentras surge sempre que uma mentira é criada e ganha credibilidade. Quanto mais pessoas acreditam, mais sólido e perigoso ele se torna.
Método de Caça
Não ataca com violência física; seu poder é psicológico.
Semeia desconfiança e manipula memórias, plantando dúvidas que corroem a percepção da realidade.
Pode imitar vozes conhecidas, mas sempre com uma distorção sutil que denuncia a falsidade para quem ousa escutar com atenção.
Fraqueza
A mentira que o sustenta é sua própria limitação: quando exposta, o corpo do Mentras se fragmenta em pó de papel, retornando ao ECO até que outra mentira o convoque.
Atributos Psicológicos
Sua presença gera uma estranha mistura de fascínio e repulsa, como se o ambiente inteiro estivesse “fora de sintonia”.
Cada sussurro provoca uma dúvida nova, tornando impossível confiar até no próprio pensamento.
Sensações Causadas
Encarar o Mentras é experimentar a fragilidade da verdade.
A temperatura do ambiente não muda, mas a certeza do real se desfaz, como se o mundo fosse feito de vidro prestes a rachar.
Sons conhecidos parecem falsos; rostos familiares parecem disfarces.
Uma coceira leve na nuca indica que ele está por perto, mesmo quando não é visto.
Papel na História
O Mentras é o arauto da confusão. Ele não devora corpos, mas corrói laços: amizades, famílias, convicções. Cada vez que alguém escolhe acreditar em suas distorções, ele se fortalece, abrindo caminho para criaturas ainda mais perigosas do ECO.
Enfrentá-lo não exige força, mas coragem para encarar a verdade — porque, diante do Mentras, a única defesa é não permitir que a mentira encontre abrigo dentro de você.
ContaTOS
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