

Orgo (The Hollow Crown)
O Orgo, conhecido internacionalmente como The Hollow Crown, é a personificação do orgulho que corrói por dentro. Ele nasce da convicção de estar sempre acima, da recusa em ceder, da solidão disfarçada de superioridade. Cada pensamento de grandeza é um tijolo a mais em seu trono invisível — e cada gesto de arrogância o torna mais imponente. Ele é o eco que sussurra “ninguém é como você”, enquanto cava um abismo entre a vítima e o resto do mundo.
Descrição Física
Altura
Curvado: cerca de 2,00 m, sustentando-se como se carregasse um peso invisível.
Erguido: 2,40 m, exibindo a imponência de quem acredita reinar sobre todos.
Corpo
Robusto e de ombros largos, como se fosse esculpido em pedra polida.
A pele lembra mármore rachado, com veios dourados que brilham levemente, refletindo a vaidade que o alimenta.
Apesar da aparência sólida, exala uma aura fria e distante, como se fosse apenas uma estátua viva.
Membros
Braços fortes, mas de movimentos contidos, sempre cruzados ou próximos ao peito — um gesto de autodefesa e superioridade.
As mãos apresentam dedos longos e rígidos, como se estivessem sempre prontos para apontar ou julgar.
ORGO
As pernas, firmes e perfeitamente alinhadas, sustentam uma postura de rei em eterno julgamento.
Cabeça
De formato quase humano, porém coroada por uma estrutura óssea que lembra uma coroa quebrada.
A face é bela e simétrica, mas inexpressiva, como se emoções comuns não o alcançassem.
Os olhos, de um branco leitoso com reflexos dourados, não piscam: observam tudo de cima, buscando falhas.
Movimentação
O Orgo se move com passos calculados, lentos e majestosos.
Jamais corre.
Sua presença faz o ar parecer mais denso, como se o ambiente estivesse sob julgamento constante.
Cada deslocamento é acompanhado de um som quase metálico, como o roçar de pedra contra pedra.
Comportamento e Natureza
Origem
Nascido no ECO, na camada onde a vaidade e a autossuficiência se acumulam.
Ele é atraído por mentes que se veem como ilhas, incapazes de pedir ajuda ou admitir erros.
Método de Caça
O Orgo não ataca diretamente.
Ele alimenta pensamentos de superioridade, reforça a ideia de que “ninguém entende” e sussurra que a solidão é um privilégio, não um fardo.
Quanto mais a vítima se isola para manter a própria imagem intacta, mais ele cresce — invisível, mas sufocante.
Fraqueza
Sua força depende da vaidade.
Praticar humildade, pedir perdão ou reconhecer falhas faz sua presença rachar como pedra sob pressão, até que se desfaça em pó.
Atributos Psicológicos
Sua proximidade causa uma sensação paradoxal: um orgulho inflado acompanhado de uma tristeza profunda.
A vítima sente o peito pesar, como se carregasse uma coroa de ferro, e experimenta uma necessidade de manter a aparência, mesmo que isso custe a conexão com os outros.
Pensamentos de autossuficiência se tornam obsessivos, sufocando empatia e vulnerabilidade.
Sensações Causadas
Encontrar o Orgo é sentir-se grandioso e miserável ao mesmo tempo.
O coração bate com falsa confiança, enquanto um vazio silencioso cresce por dentro.
O ambiente parece mais frio, o som mais distante, como se o mundo inteiro estivesse alguns degraus abaixo.
Papel na História
O Orgo é a lembrança de que o orgulho é uma prisão dourada.
Ele não precisa gritar ou ferir: basta convencer sua vítima de que estar sozinho é sinônimo de poder.
Enquanto existirem corações que confundem dignidade com superioridade, o Orgo continuará erguendo seus tronos invisíveis — e reinando sobre o silêncio.
ContaTOS
info@acriatura.site